Maitê Lang, da Nugali Chocolates, receberá Mérito da Ordem Industrial de SC

A Ordem do Mérito Industrial é entregue desde o ano 2000 a personalidades e instituições que ajudam a promover o desenvolvimento da indústria catarinense.

 

A empresária Maitê Lang, da Nugali Chocolates, com sede em Pomerode, foi escolhida pela Federação das Indústrias de Santa Catarina para receber a Ordem do Mérito Industrial, maior reconhecimento do setor no Estado. O anúncio ocorreu nesta sexta (24), durante a reunião da diretoria da entidade. Maitê e outros quatro empresários serão homenageados no dia 19 de maio, em Florianópolis.

A Ordem do Mérito Industrial é entregue desde o ano 2000 a personalidades e instituições que ajudam a promover o desenvolvimento da indústria catarinense. Nesse período, apenas quatro mulheres receberam a honraria. Maitê será a quinta. Para a edição de 2023, também foram selecionados os empresários Ademir Dalla Lana, Gilberto Tomazoni, Milton Hobus e Valdir Moretto.

Maitê Lang é engenheira de Produção formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Antes de empreender, teve experiências em multinacionais como Audi e Embraer. Em 2004, decidiu trocar a carreira estável em São Paulo para voltar à cidade natal e erguer a própria fábrica de chocolates ao lado do marido, o também engenheiro Ivan Blumenschein.

A Nugali é pioneira no Brasil em chocolates bean to bar, quando a empresa domina todos os processos, desde o plantio do cacau até a embalagem. A alta qualidade dos produtos inseriu a marca no mercado premium, até então dominada pelos importados. De lá para cá, a Nugali tornou-se a mais premiada marca de chocolates do Brasil.
Em 2022, a indústria foi reconhecida pelo Prêmio Nacional de Inovação, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre as iniciativas premiadas está o desenvolvimento de uma embalagem 100% biodegradável, que reduziu a emissão de resíduos da indústria em 75%. O projeto também proporcionou à Nugali o certificado Lixo Zero.

“Sou apaixonada pela indústria, pela transformação que ela proporciona para o Estado e para a vida das pessoas, dos cacauicultores até os consumidores finais. O mérito foi concedido dentro dessas premissas, de respeito ao meio ambiente e às pessoas. A alegria é essa”, comemora Maitê.