O cacaueiro é nativo da América Latina, e sabemos que já era conhecido pelos habitantes locais em 4.000 a.C..
Dois mil anos mais tarde, civilizações pré-colombianas, sobretudo os maias, aprenderam a dominar seu cultivo. O cacau estava presente na cultura maia de diversas formas. O Xocoatl, ou “água amarga”, era uma delas, uma bebida revigorante e espumante que misturava água, grãos de cacau, farinha de milho e especiarias.
O cacau foi levado para a Europa pelo espanhol Hernan Cortés. No final do século XVI, o cacau já era popular na Europa, com receitas que adicionavam açúcar à bebida, servido nas “casas de chocolate”.
Até a maior parte do século 19, o chocolate continuou a ser consumido apenas como uma bebida, algumas vezes com adição de leite em vez de água.
Em 1847, a chocolateria britânica J.S. Fry & Sons criou a primeira barra de chocolate feita com pasta de cacau, açúcar e manteiga de cacau. A adição do leite em pó ao chocolate é creditada ao chocolateiro suíço Daniel Peter, em 1876. Mas a popularização do “chocolate ao leite” veio com a união entre Peter e Henri Nestlé.
Em 1879, Rudolf Lindt, também suíço, inventou a “concha” (link conchagem), o que permitiu uma melhor incorporação e mistura dos ingredientes, e trouxe ao chocolate sabores mais suaves e texturas mais cremosas.
A combinação de ingredientes naturais e técnicas aprimoradas de fabricação fez com que o chocolate fosse cada vez mais apreciado em todo o mundo, e nos últimos vinte anos aumentou a valorização dos chocolates com teores de cacau mais elevados, e com diferentes origens e variedades de cacau.
A Nugali, pioneira na fabricação do chocolate bean-to-bar no Brasil, tem orgulho de fazer parte desta história.